O que ninguém sabe ou o que ninguém quer saber – USP

Por Luiza Fonseca de Souza

Os estudantes que ocuparam a reitoria da USP passaram da conta? Sim. Eles decidiram a ocupação numa votação manipulada, que já foi explicado neste blog, que inclusive contém a carta dos estudantes contra a ocupação ilegítima, mas 400 policiais com helicóptero, cavalaria, choque e GOE pra retirá-los dali? Faça-me o favor. “Polícia para quem precisa”. E a entrada no Condomínio Residencial da USP, o CRUSP, com direito a agressão aos moradores, que acordaram em meio a confusão?!

Mas o pior de tudo, é que já era esperado de um reitor com um histórico como o de João Grandino Rodas. Depois as pessoas se perguntam porque alguns coquetéis molotovs foram achados na reitoria. Se ninguém os protege, eles mesmos tem que fazer.

“O que ninguém diz: João Grandino Rodas, investigado por corrupção pelo Ministério Público, entrou para a História por ser o primeiro reitor escolhido pelo governador (Serra) à revelia dos fóruns da USP desde Paulo Maluf na Ditadura. Rodas, que estava ao lado da ditadura (no caso Zuzu Angel e outros casos), foi o primeiro reitor a autorizar a ocupação militar da USP desde a redemocratização do país. Isso sem falar que o Estatuto da USP é da década de 70 e não foi reformulado depois da Constituição Cidadã.”

Após esse pequeno e sucinto, porém significativo, texto veiculado no Facebook por amigos da autora, Mari Sucupira, assistam esse vídeo e confiram a truculência da Polícia Militar contra o estudante e morador do CRUSP pedindo e tentando entrar no seu apartamento. Muito triste uma instituição que deveria proteger o cidadão impedindo-o de entrar em sua moradia. E mais ainda a sociedade aplaudindo todo esse caos.

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